domingo, 24 de janeiro de 2010

Pink Floyd- Dark Side of the Moon(1973)



Nome:Dark Side of the Moon
Ano:1973
Produção:Pink Floyd
Músicos:Roger Waters(baixo, guitarra, teclas, vocal, sintetizador VCS 3 e efeitos), David Gilmour(guitarra, teclas, vocal, sintetizador VCS 3), Nick Mason(percussão, bateria e efeitos), Richard Wright(teclas, vocal e sintetizador VCS 3), Dick Parry(saxofone), Lesley Duncan, Doris Troy, Barry St. John, Liza Strike, Clare Torry(vocais de apoio)
Faixas:
1.Speak to Me/Breathe
2.On the Run
3.Time/Breathe (Reprise)
4.The Great Gig in the Sky
5.Money
6.Us and Them
7.Any Colour You Like
8.Brain Damage
9.Eclipse


Dados estimam que 1 em 14 pessoas dos Estados Unidos com menos de 50 anos possuem esse álbum, ficou 741 semanas na Billboard 200(só um pouco mais que 14 anos, bobagem),vendeu 36 milhões de cópias no mundo todo, foi o álbum nº1 na Bélgica, Estados Unidos e França. Na minha opinião é o melhor álbum do Floyd, independente de todos esses títulos e premiações. É um álbum conceitual maravilhoso, embora complexo, tratando de temas como morte, dinheiro, tempo e até lucidez(é, é um dos álbuns que me fazem ficar :O). Acredito que esse álbum foi muito bem trabalhado, pois nele podemos presenciar um experimentalismo excessivo com coisas nunca vistas até então. Já na música "Speak To Me"(que sempre me causou uma certa inquietação pela melodia da música "Primavera nos Dentes" dos Secos e Molhados ser parecida com esta), que abre o disco, podemos ouvir passos, máquinas registradoras e outros apetrechos. Durante partes de algumas músicas, dá para ouvir pessoas sendo entrevistadas sobre o disco. Ainda há o uso de outros elementos do tipo no disco, como na música "Time" em que há um maravilhoso sincronismo entre relógios, em "Money", faixa onde se ouve novamente o barulho das caixas registradoras e moedas com uma bela melodia bem blues e uma letra que fala sobre ganância e ambição, e em tantas outras. Há uma história de que existe uma relação entre esse álbum e o filme "The Wizard Of Oz"(ou "O Mágico de Oz", por aqui), de 1939, que quando executados simultaneamente, ocorrem certas "conexões" entre ambos. Quem quiser ler mais sobe "The Dark Side of the Rainbow", leia aqui. Se você nunca ouviu esse disco ouça, ou então se mate. "There is no dark side of the Moon really... matter of fact it is all dark". (Frase que aparece no fim do disco, de Jerry Driscoll, porteiro do estúdio Abbey Road)

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Júpiter Maçã- Uma Tarde Na Fruteira(2007/2008)



Nome:Uma Tarde Na Fruteira
Ano:2007/2008*
Produção:Tomas Dreher
Músicos:Júpiter Maçã(vocal, baixo, guitarra, violão, órgão, piano, bateria, kazoo, percussão), Thalita Freitas(vocal, percussão), Cuca Medina(vocal, sintetizador, flauta), Simpson(bateria, percussão), Astronauta Pinguim**(órgão, moog), Bibiana Graeff(acordeon, sintetizador, marimba), Luciano Bolobang(bateria, percussão), Clayton(bateria), Gustavo Dreher(flauta), Lúcio Vassaratt(cítaras), Ray-Z(guitarra), Zé do Trumpett(trompete)
Faixas:
1.Marchinha Psicótica De Dr. Soup
2.Tema De Jupiter Maçã
3.Base Primitiva Revisitada
4.As Mesmas Coisas
5.Little Raver
6.A Menina Super Brasil
7.Plataforma 6
8.Síndrome De Pânico
9.Casa De Mamãe
10.Beatle George
11.Mademoiselle Marchand
12.Carvão Sobre Tela
13.Viola De Aço
14.Um Sorvete Com Vocês
15.A Marchinha (reprise)

Não é uma ilusão de ótica coletiva, é realmente um disco bom de 2008! Genial, psicodélico, overdose de criatividade e "neo-tropicalismo" talvez seriam algumas expressões para definir esse disco. O primeiro disco pós fase "Apple"(mesmo tendo sido lançado na Europa com o pseudônimo de "Júpiter Apple"), é a obra prima do Júpiter. Nesse álbum ele faz uso de elementos de vários ritmos, desde bossa e marchinhas à música folk e o rock sessentista dos Mutantes e dos Byrds. O álbum inicia-se com um mosaico de imagens mil, chamado "A Marchinha Psicótica de Dr Soup", notória faixa que mistura, obviamente, marchinha, com "guitarradas", distorção e outros elementos, deixando-a com cara de vanguarda, citando os nomes de Caetano Veloso, Bob Dylan, Aldous Huxley, Allen Ginsberg e Woody Allen. O álbum é seguido por "Tema de Júpiter Maçã", uma espécie de "biografia musical", uma mistura de versos de várias de suas músicas.Mais pra frente, temos "A Menina Super Brasil", que é fã dos Mutantes e ama Tom Zé(quem dera se a maioria delas fossem assim), O blues tropicalista de "Casa de Mamãe", "Beatle George" no maior estilo "All Things Must Pass"(não, não foi um trocadilho) com direito a cítaras, citações de mantras e derivados, "Mademoiselle Marchand" uma viagem à frança ou com uma francesa(aqui há, acho que um triplo sentido), depois ainda temos uma mistura fenomenal de Dylan com elementos mega psicodélicos na música "Viola de Aço" e o álbum é fechado com a reprise da Marchinha. Não comentei de todas as músicas, apenas as mais "clássicas", mas é obrigatório ouvir o álbum todo. Eu meio que já citei lá em cima, mas esse álbum também foi lançado na Europa, pela gravadora Elephant, tendo músicas que não aparecem na versão brasileira. O álbum obteve um grande reconhecimento(maior que no Brasil, como era de se esperar) lá fora, para ver a capa da versão espanhola, clique aqui. Não achei premiação alguma ou coisa do tipo desse álbum, mas o Júpiter acho que tem o título de maior músico gaúcho, é pra quem pode, tchê!

*Foi postado como 2007/2008 pois foi lançado em 2007 na Europa(na Espanha, mais precisamente) e em 2008 no Brasil.
**Astronauta Pinguim ganhou dois asteriscos porque tem uma guitarra Regulus.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Led Zeppelin- Led Zeppelin II(1969)


Nome:Led Zeppelin II
Ano:1969
Produção:Jimmy Page
Músicos:Robert Plant(vocal e gaita), Jimmy Page(guitarra, violão e vocais), John Paul Jones(baixo, órgão e vocais), John Bonham(bateria, tímpano e vocais)
Faixas:
1.Whole Lotta Love
2.What Is and What Never Should Be
3.The Lemon Song
4.Thank You
5.Heartbreaker
6.Living Loving Maid(She's Just a Woman)
7.Ramble On
8.Moby Dick
9.Bring It On Home

O segundo álbum da banda, foi gravado durante a turnê americana em 1969, durante os meses de Janeiro e Agosto. Além de ter sido gravado durante a turnê, muita coisa foi composta nesse período. Este é o álbum mais pesado da banda, que é aberto com a música "Whole Lotta Love", o primeiro e um dos maiores clássicos da banda e um dos meus solos favoritos do Page. Outros clássicos do álbum são "The Lemon Song", "Heartbreaker", "Ramble On"(com grande influência de Senhor dos Anéis, de Tolkien), "Thank You", a primeira da parceria Page/Plant e por último e não menos importante(totalmente pelo contrário) a ilustre "Moby Dick", com um extraordinário solo de bateria de John Bonham, contendo partes em que ele chega a tocar sem as baquetas. Só ouvindo pra sentir o que é aquele solo! O disco fez com que a banda decolasse de vez, antes de chegar às lojas em Outubro, já possuia aproximadamente 400 mil pedidos antecipados apenas nos EUA. Acabou que, no mesmo ano, só perdeu o topo das paradas para Abbey Road, dos Beatles. O álbum ainda atingiu o 75º lugar na lista dos "500 Álbuns Mais Importantes da História" da Revista Rolling Stone.