quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Cream- Wheels of Fire (1968)
Nome:Wheels of Fire
Ano:1968
Produção:Felix Pappalardi
Músicos:Jack Bruce (baixo, gaita, cello, violão e vocal), Eric Clapton (guitarra e vocal), Ginger Baker (bateria e percussão) e Felix Pappalardi (órgão, viola e instrumento de orquestras)
Faixas:
1.White Room
2.Sitting on Top of the World
3.Passing The Time
4.As You Said
5.Pressed Ratand Warthog
6.Politician
7.Those Were The Days
8.Born Under a Bad Sign
9.Desert Cities of The Hearts
10.Crossroads
11.Spoonful
12.Train Time
13.Toad
Um mês e treze dias sem escrever aqui no blog, será que ainda sei como fazer isso? rss
Então, para esse retorno escolhi um álbum desse estupendo Power Trio que foi o Cream. Me lembro de estar voltando de viagem, andando do centro até a minha casa ouvindo esse disco e pensando "Oh, como a minha década é cruel, 'Socorro el Justiciero, ajuda-me por favor'" (tá, não foi com essas palavras). Wheels of Fire é o terceiro álbum do Cream, lançado em 1968. O álbum mostra a banda fazendo um som mais psicodélico, não tão puxado para o blues quanto seus antecessores. O disco foi lançado em formato duplo, sendo o primeiro disco uma gravação de estúdio (das faixas 1 até a 9) e o segundo gravações da banda tocando no Fillmore e no Winterland Ballroom. No primeiro, temos de cara o maior hit do grupo ao lado de "Sunshine of Your Love", "White Room", psicodélica até cansar, com vocais bem arranjados e a guitarra de Clapton arrebentando. Outros bons clássicos do Cream aparecem ainda no primeiro disco, a exemplo temos "Politician", que já é mais puxada pro Blues e "Sitting on Top of the World", música do Howlin' Wolf que o trio regravou, dando a ela um caracter mais leve, menos "raiz" que a original. Ainda de regravações o disco tem "Born Under a Bad Sign", de Albert King, na interpretação do Cream contando com pandeirolas e o timbre e estilo únicos de Bruce (Gibson EB3, né) e assim como em "Sitting on Top the World", traz um vocal bem diferenciado da original, marcando a "assinatura" do Cream (a disciplina pra escrever é tanta que estou até tocando ela aqui rs). Um pouco diferente do som da banda, temos "Passing the Time" que a princípio nem é tão diferente assim, mas adquire um ar progressivo, com partes meio acústicas, com o soar de vários sinos, depois tendo partes com o tradicional blues rock da banda e também "As You Said", canção acústica contando com as cordas de Pappalardi e Bruce. Em "Those Were The Days", Bruce e Clapton mandam muito bem, fazem seus papéis direitinho, digamos, mas o mérito mesmo vai para Ginger Baker com seu estilo de tocar único, uma grande característica de todos os integrantes da banda. No segundo disco, temos atuações magistrais, como Clapton em "Crossroads", cantando e fazendo estupendas linhas em sua guitarra ou então Baker em sua composição, "Toad", recebendo com esta versão o mérito de um dos melhores solos de bateria ao vivo da história (é pra quem pode, Restart!). Além delas, temos uma versão de 16 minutos da canção "Spoonful", outro clássico da banda, um blues cheio de improvisos e "Traintime", com Bruce e Ginger brincando de "trenzinho". Puta disco, bicho! Ah, acalmem-se que o blog voltou \o
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Lucas fiquei dois meses sem postar no meu, ontem e hoje dei uma alimentada no meu
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