sábado, 10 de abril de 2010

Barão Vermelho- Barão Vermelho (1982)




Nome:Barão Vermelho
Ano:1982
Produção:Ezequiel Neves e Guto Graça Mello
Músicos:Cazuza(vocal),Roberto Frejat(guitarra), Dé Palmeira(baixo), Maurício Barros(teclado e piano) e Guto Goffi(bateria e percussão)
Faixas:
1.Posando de Star
2.Rock N' Geral
3.Down em Mim
4.Billy Negão
5.Certo Dia Na Cidade
6.Conto de Fadas
7.Ponto Fraco
8.Todo Amor Que Houver Nessa Vida
9.Por Aí
10.Bilhetinho Azul


O disco de estréia da banda do Agenor, foi lançado em Setembro de 1982 pela Som Livre e segundo a crítica da época "Seria melhor se os rapazes da banda tivessem chamado o público para um tradicional ensaio de garagem" e faço das palavras dos caras do grupo a minha "Jornal de ontem, notícia de anteontem!". É um disco dos anos 80 que carregava um pouco dos anos 70, com grande influência do blues. E falando em blues, duas faixas do álbum foram feitas para dois aspirantes do gênero. Uma chama-se "Certo Dia Na Cidade", composição de Guto, Frejat e Cazuza e escrita no encarte "para Jimi Hendrix". A outra, é a terceira faixa, "Down em Mim", que, mesmo não escrito no encarte do álbum, no filme biográfico "Cazuza- O Tempo Não Pára" o fulano diz que estava com a Janis Joplin na cabeça quando compôs a música. As músicas clássicas desse álbum são a já citada "Down em Mim", "Billy Negão", "Ponto Fraco", "Todo Amor Que Houve Nessa Vida" e "Por Aí". O álbum tem como característica as melodias simples, marcantes, com uma banda excelente e as letras verdadeiras poesias cantadas. As letras, a maioria composta pela dupla Frejat e Cazuza, abordam temas como a solidão, tristeza, o próprio estilo rock e o amor. A canção "Billy Negão" ainda aborda a história de um bandido que rouba para sorrir cheio de dentes para o seu amor. "Todo Amor Que Houver Nessa Vida", uma das melhores composições do Cazuza, foi adicionada ao repertório de Caetano Veloso que o citou como o poeta daquela geração. Mais tarde, a música ainda entrou no repertório da cantora Cássia Eller, que deu uma roupagem especial à música. Quanto ao som do grupo, destaco os teclados e a guitarra de Maurício e Frejat, somados ao sincronismo da bateria de Guto e as linhas de baixo do Dé, e o vocal rasgado e ao mesmo tempo suave do Cazuza. Um álbum que foi praticamente o pioneiro do rock nos anos 80 e marcante, pois nele esses grandes músicos já mostravam seu talento que se faz presente no rock brasileiro até hoje. Let's rock, baby!

Um comentário:

  1. Nós sempre "temos planos que não sabemos achar",
    mas sempre objetivando ser feliz apenas, e mais nada.
    Cazuza, em todos os alvoroços de sua vida, foi feliz, e nos concedeu um mínimo de sua grandeza de espírito para entender que "a vida é louca" e que "morrer não dói".
    E sempre acompanhado de gente extraordinamente talentosa, ele fez música, nos embalou, nos divertiu.
    Mas acima de tudo, nos ensinou.
    Nos ensinou a aproveitar o bom da vida, porque "o tempo não pára"!

    "o certo é que eu tô vivendo, eu tô tentando" ;)

    parabéns, Lucas, pelo texto e pela escolha do álbum que, particularmente, me agradou muito! ^~^

    ResponderExcluir