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Nome:Barão Vermelho
Ano:1982
Produção:Ezequiel Neves e Guto Graça Mello
Músicos:Cazuza(vocal),Roberto Frejat(guitarra), Dé Palmeira(baixo), Maurício Barros(teclado e piano) e Guto Goffi(bateria e percussão)
Faixas:
1.Posando de Star
2.Rock N' Geral
3.Down em Mim
4.Billy Negão
5.Certo Dia Na Cidade
6.Conto de Fadas
7.Ponto Fraco
8.Todo Amor Que Houver Nessa Vida
9.Por Aí
10.Bilhetinho Azul
O disco de estréia da banda do Agenor, foi lançado em Setembro de 1982 pela Som Livre e segundo a crítica da época "Seria melhor se os rapazes da banda tivessem chamado o público para um tradicional ensaio de garagem" e faço das palavras dos caras do grupo a minha "Jornal de ontem, notícia de anteontem!". É um disco dos anos 80 que carregava um pouco dos anos 70, com grande influência do blues. E falando em blues, duas faixas do álbum foram feitas para dois aspirantes do gênero. Uma chama-se "Certo Dia Na Cidade", composição de Guto, Frejat e Cazuza e escrita no encarte "para Jimi Hendrix". A outra, é a terceira faixa, "Down em Mim", que, mesmo não escrito no encarte do álbum, no filme biográfico "Cazuza- O Tempo Não Pára" o fulano diz que estava com a Janis Joplin na cabeça quando compôs a música. As músicas clássicas desse álbum são a já citada "Down em Mim", "Billy Negão", "Ponto Fraco", "Todo Amor Que Houve Nessa Vida" e "Por Aí". O álbum tem como característica as melodias simples, marcantes, com uma banda excelente e as letras verdadeiras poesias cantadas. As letras, a maioria composta pela dupla Frejat e Cazuza, abordam temas como a solidão, tristeza, o próprio estilo rock e o amor. A canção "Billy Negão" ainda aborda a história de um bandido que rouba para sorrir cheio de dentes para o seu amor. "Todo Amor Que Houver Nessa Vida", uma das melhores composições do Cazuza, foi adicionada ao repertório de Caetano Veloso que o citou como o poeta daquela geração. Mais tarde, a música ainda entrou no repertório da cantora Cássia Eller, que deu uma roupagem especial à música. Quanto ao som do grupo, destaco os teclados e a guitarra de Maurício e Frejat, somados ao sincronismo da bateria de Guto e as linhas de baixo do Dé, e o vocal rasgado e ao mesmo tempo suave do Cazuza. Um álbum que foi praticamente o pioneiro do rock nos anos 80 e marcante, pois nele esses grandes músicos já mostravam seu talento que se faz presente no rock brasileiro até hoje. Let's rock, baby!
Nós sempre "temos planos que não sabemos achar",
ResponderExcluirmas sempre objetivando ser feliz apenas, e mais nada.
Cazuza, em todos os alvoroços de sua vida, foi feliz, e nos concedeu um mínimo de sua grandeza de espírito para entender que "a vida é louca" e que "morrer não dói".
E sempre acompanhado de gente extraordinamente talentosa, ele fez música, nos embalou, nos divertiu.
Mas acima de tudo, nos ensinou.
Nos ensinou a aproveitar o bom da vida, porque "o tempo não pára"!
"o certo é que eu tô vivendo, eu tô tentando" ;)
parabéns, Lucas, pelo texto e pela escolha do álbum que, particularmente, me agradou muito! ^~^